30 de jun. de 2013

Uma PEC para tornar obrigatória a indecência


Financiamento de campanha e representatividade de candidatos e partidos (voto em lista, voto distrital simples ou composto, como exemplos) são temas praticamente certos no plebiscito da reforma política. Mas tem um em especial que me dá coceiras e incertezas: as execráveis emendas parlamentares individuais, distribuídas a deputados e senadores, a título de financiamento de projetos e obras em seus redutos eleitorais. Até quando teremos de aturar essa vergonhosa compra de votos?
Em tempo: Tramita nos bastidores da Câmara dos Deputados a PEC 565 que pretende tornar OBRIGATÓRIA A INCLUSÃO NO ORÇAMENTO DA UNIÃO  de verba específica para o pagamento das emendas individuais dos parlamentares. A obrigatoriedade é uma forma de garantir o recebimento da bolada, independentemente do humor do governante de plantão. O cálculo seria feito levando-se em consideração a arrecadação federal. Em valores de hoje, seriam cerca de R$ 7 bilhões para rateio - o que garantiria aos nobres parlamentares cerca de R$ 12 milhões

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