Sou do tempo em que freqüentar cursos preparatórios para o vestibular era quase uma obrigação. Eram caros, mas davam resultados. Preparavam bem o aluno para as provas de ingresso às melhores universidades, principalmente as públicas. Hoje, a situação mudou. Os cursos que não fecharam, estão vazios, situação que explicada, em parte, pela proliferação de faculdades onde a prova de entrada não passa de uma mera formalização. Dificilmente alguém deixa de entrar na "faculdade" por causa dela. Mas não são apenas os cursinhos que estão vazios.
A proliferação de novos cursos e faculdades de "fundo de quintal" - que se espalham feito templos evangélicos - tem afetado até mesmo instituições mais sérias, públicas ou particulares. Um exemplo ocorre com a PUC em São Paulo, que decidiu entrar num modelo bem parecido com as franquias. Embora incipiente, não demora a chegar por aqui. A primeira experiência do novo modelo começou com a inauguração de uma unidade da PUC em Barueri, na Grande São Paulo. Se o aluno não vem à faculdade, a faculdade vai até ele. Funciona com McDonalds, mas é duvidoso que funcione com Universidades - com maiúsculas.
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