De acordo com dados recolhidos no Perfil das Organizações de Segurança Pública, realizado e divulgado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, o orçamento do Corpo de Bombeiros nas 27 unidades da Federação é da ordem de R$ 1,7 bilhão, o que dá uma média de R$ 10,74 por habitante. A mesma conta feita para a Polícia Militar chega ao valor de R$ 68,19, para cada brasileiro, quase sete vezes mais.
Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, nesta ordem, respondem por metade do orçamento do Corpo de Bombeiros, embora exista uma diferença significativa no efetivo nesses estados.
O Rio de Janeiro, com o segundo maior orçamento, tem o maior efetivo, com 14.125 bombeiros, seguido por São Paulo, com 9.730. Já o Paraná, com orçamento anual de quase meio bilhão de reais, o maior orçamento entre as 27 unidades da federação, tem em seus quadros 2.899 profissionais.
Depois do item Folha de Pagamento (65,2%), os maiores gastos no orçamento vão para equipamentos de informática (13,6%) e equipamentos para capacitação (10,5%). Para armamentos letais, não letais e munições, o gasto anual é ZERO, pois como sabemos, bombeiro que é bombeiro não anda armado.
A maior parte do Corpo de Bombeiros tem orçamento próprio (19 entre as 27 unidades) e 18 contam com planos de ações anuais. Ações de prevenção, ampliação e modernização estão incluidas no planejamento anual de toda a corporação.
No total, em todo o País, são 1.061 unidades operacionais, divididas entre batalhões, grupamentos, destacamentos e pelotões, entre outras. Três em cada 4 dessas unidades funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana.
Em 2005, o efetivo total em todo o País era de 60.652 profissionais, divididos em 12 categorias. Entre essas, soldados (41%) subtenentes e sargentos (25%) e cabos (20%), reúnem 86% do contingente profissional. Um em cada quatro bombeiros concluiu uma faculdade, 64% têm entre 30 e 45 anos de idade; e apenas 7,5% tem mais de 45 anos.
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